Duff McKagan falou recentemente com o jornalista Michael Christopher, do site Spotlight, de Boston, e dentre vários assuntos, discorreu sobre a grande diferença de ser um músico em Los Angeles e em sua terra natal, Seattle.
O que segue abaixo é um trecho traduzido da conversa.
[...] Depois de ser tão associado à cena musical de Los Angeles, obviamente com o GN’R e depois com o Velvet Revolver, você meio que recuperou suas raízes de Seattle nos últimos anos. Isso foi uma manobra intencional ou simplesmente aconteceu – ou as duas coisas?
Eu voltei pra cá em 1993. Eu nunca saí, pra falar a verdade. As maiores bandas nas quais já estive, o Guns N’ Roses e o Velvet Revolver, são de Los Angeles, e eu tenho orgulho disso. Mas eu tenho tocado em Seattle o tempo todo, seja com Mark Lanegan ou com os Presidents of The United States of America; eu fiz alguns shows com esses caras e foi muito divertido. E esses são apenas os meus amigos, então não foi algo planejado. Eu sou amigo de Barrett faz uns 18 anos, e de Jeff faz uns 14, e então aconteceu organicamente.
A cena musical de Seattle, muito similarmente à daqui de Boston, parece ser bastante unida, enquanto eu acho que as de Nova Iorque e Los Angeles tendem a ser mais mundo cão, cada banda por si.
Foi chocante para mim quando me mudei para Los Angeles em 1984. Eu havia tocado em muitas bandas de punk rock de Seattle, e estava acostumado às bandas tocando juntas, dividindo equipamento, mostrando acordes umas às outras – e eu achava que a comunidade musical era daquele jeito. Daí eu me mudei pra Los Angeles [risos] e era muito mundo cão. E aos 19, 20 anos de idade, você aprende a atacar por sua sobrevivência bem rápido. Se você vier a Seattle saindo de Los Angeles, para ver um show, você ficaria chocado, eu imagino.
Essas bandas na verdade ajudam umas ás outras e como na noite passada em Easy Street, você vê todos os músicos virem, eles sabem que temos algo especial aqui em Seattle, você vê contadores, operários, punks e mães e filhas, todos indo aos shows; coisas que você provavelmente não veria em outros lugares. É uma grande cidade para se estar em uma banda de rock. [...]
O que segue abaixo é um trecho traduzido da conversa.
[...] Depois de ser tão associado à cena musical de Los Angeles, obviamente com o GN’R e depois com o Velvet Revolver, você meio que recuperou suas raízes de Seattle nos últimos anos. Isso foi uma manobra intencional ou simplesmente aconteceu – ou as duas coisas?
Eu voltei pra cá em 1993. Eu nunca saí, pra falar a verdade. As maiores bandas nas quais já estive, o Guns N’ Roses e o Velvet Revolver, são de Los Angeles, e eu tenho orgulho disso. Mas eu tenho tocado em Seattle o tempo todo, seja com Mark Lanegan ou com os Presidents of The United States of America; eu fiz alguns shows com esses caras e foi muito divertido. E esses são apenas os meus amigos, então não foi algo planejado. Eu sou amigo de Barrett faz uns 18 anos, e de Jeff faz uns 14, e então aconteceu organicamente.
A cena musical de Seattle, muito similarmente à daqui de Boston, parece ser bastante unida, enquanto eu acho que as de Nova Iorque e Los Angeles tendem a ser mais mundo cão, cada banda por si.
Foi chocante para mim quando me mudei para Los Angeles em 1984. Eu havia tocado em muitas bandas de punk rock de Seattle, e estava acostumado às bandas tocando juntas, dividindo equipamento, mostrando acordes umas às outras – e eu achava que a comunidade musical era daquele jeito. Daí eu me mudei pra Los Angeles [risos] e era muito mundo cão. E aos 19, 20 anos de idade, você aprende a atacar por sua sobrevivência bem rápido. Se você vier a Seattle saindo de Los Angeles, para ver um show, você ficaria chocado, eu imagino.
Essas bandas na verdade ajudam umas ás outras e como na noite passada em Easy Street, você vê todos os músicos virem, eles sabem que temos algo especial aqui em Seattle, você vê contadores, operários, punks e mães e filhas, todos indo aos shows; coisas que você provavelmente não veria em outros lugares. É uma grande cidade para se estar em uma banda de rock. [...]
Retirado de: Whiplash
