“Se você tem por volta da minha idade, você provavelmente foi introduzido ao rock nos anos 70. E então não há dúvida que o KISS teve um papel em sua juventude. Eu colava em uma raquete de tênis acompanhando Ace Frehley, e no Halloween da sétima série eu coloquei a maquilagem do Gene Simmons [borrada mais tarde, já que aquela maquilagem me descolou uma baita sessão de pega com a mina mais gata da minha escola].
E se você tem quase minha idade, o Kiss também foi sua introdução à nova onda chamada punk rock. O clássico álbum ao vivo do Kiss, ‘Alive!’, saiu em 1975, mas ainda estava explodindo em 1977, e no ano seguinte, nós, jovens de 13 e14 anos ainda estávamos sedentos por algo que tivesse a mesma simplicidade de três acordes. Bandas como o Iron Maiden e Rush eram um pouco complexas demais com as letras e guitarras matemáticas e atletismo na bateria. De repente, os Sex Pistosls, o Clash e os Stooges fizeram sentido, e nós nos proclamamos ‘cool demais’ pro Kiss. Nós os jogamos na sarjeta em troca de Circle Jerks e Killing Joke. Nós rimos juntos nos anos 80 – e nos considerávamos a elite. Enquanto isso, o Kiss continuava penando.
Fomos dos LPs para as fitas cassete, pros CDs, pros iPods, e ainda assim, o ‘Kiss Alive!’permaneceu um marco de nossa coleção – sempre jovial e sempre divertido… e sempre lembrando você daqueles dias com a raquete de tênis e a maquilagem borrada e as minas gatas… eternamente recarregando aquelas memórias de um garoto de 14 anos.
O Kiss é legal desse tanto" [...].