Quando o ex-baixista do
GUNS N’ ROSES,
DUFF MCKAGAN não está no palco com uma de suas bandas – seja o
VELVET REVOLVER ou o
LOADED – ele escreve uma coluna para o jornal estadunidense ‘
Seattle Weekly’
que cobre tudo de esportes a política e claro, música. Em
sua última coluna, o lendário baixista cai pra dentro da cena musical,
entrevistando
JACK WHITE, que lançou recentemente seu disco solo de estreia, ‘
Blunderbuss’.
McKagan começa sua coluna comparando a liberdade e
espírito artísticos de White aos de Steve Jobs, Prince e John Lennon,
antes de começar a entrevista, na qual os dois discutem as letras de
Jack White, ‘acidentes felizes’ que se transformam em riffs memoráveis e
muito mais.
Em seu processo de composição de letras, White disse a McKagan, “
Eu
sempre acho meio chato escrever sobre mim mesmo. Mas seja lá o que
acontecer com você, se você passou por qualquer coisa – meio que uma
trombada de trem em sua vida, por exemplo – você tem que ter
aquilo dentro de você de algum modo; mesmo se você
escolher não escrever sobre estar envolvido em um acidente de trem,
isso transbordaria de você, não importa que escolha você tenha.” Ele ainda continuou, “
Então seja lá sobre quais personagens eu
estivesse escrevendo durante aquele disco, eu
estou dando esses problemas a eles. Mas os
problemas são tão somente coisas que eu provavelmente vi ou
vivenciei em algum ponto ao longo do caminho.”
White também explicou a ideia por de trás de excursionar com duas bandas diferentes, dizendo, “
eu
só estava tentando bolar maneiras de desemperrar as coisas pra mim,
porque em muitas ocasiões você vê alguém que você conhece de uma banda e
eles tocam sob seu próprio nome e eles só ficam com quarto ou
cinco pessoas paradas atrás deles e tocam as músicas daquele disco
velho deles, e é um lance de nostalgia, e eu
realmente não quero fazer isso”. Ele completou, “
E
muito da coisa – se for uma música do White Stripes, por exemplo, que
as pessoas estão ouvindo, eu não quero recriar algo que uma banda de
duas pessoas fez com seis pessoas de um modo muito comum, relaxado ou
nostálgico. Então é um modo meu de chacoalhar as coisas ao vivo, no
palco, não só tentar recriar algum momento de dez anos atrás.”
White disse a McKagan que muitos dos riffs no disco vieram de “muitos
acidentes”, e de aproveitar ao máximo a inspiração noturna. “
Eu também estabeleci uma regra pra mim mesmo que quando eu acordar no meio da noite e tiver uma melodia na cabeça”, explica White, “
eu dizia a mim mesmo para escrevê-la no papel, que é provavelmente a coisa mais difícil que eu já fiz.”
White está excursionando no momento para divulgar ‘
Blunderbuss’.
Fonte:
Play Adel Nacho