Duff Mckagan

Duff Mckagan
Fã Clube

Blogroll

Duff McKagan realiza sonho de garoto com câncer!



Simone Capelli é apenas um garoto de 13 anos que luta contra o câncer e tem um grande sonho de ser um rockstar.

A fundação Make-a-Wish e Duff Mckagan ajudaram o garoto a realizar este sonho. Ontem (28/08) o garoto foi convocado para ser atração principal no Hard Rock Cafe em Seattle.


Acompanhado de seu melhor amigo o pequeno rockstar tocou ao lado de Duff McKagan e dos músicos da banda Rewind. Ele trouxe em seu repertório suas bandas preferidas, como: Metallica, Guns N' Roses, ACDC e Nirvana.



Duff disse que a música é a linguagem universal, e foi assim que eles se comunicaram, já que Simone quase não fala inglês. Ele mora na Itália e foi para Seattle para que seu sonho pudesse se tornar realidade.



Criado por: Duff McKagan Brasil
Retirado de: Axl Rose Fã Clube

Slash, Myles Kennedy and The Conspirators Ganham Disco de Ouro!


Com o grande sucesso do álbum 'Apocalyptic Love'; SlashMyles Kennedy And The Conspirators recentemente ganharam disco de ouro na Austrália com mais de 35. 000 cópias vendidas!



Slash já pensando no sucessor de "Apocalyptic Love"!


Slash revelou recentemente que ele e cantor Myles Kennedy já começaram a trabalhar nas músicas do próximo álbum do guitarrista, a ser gravado no próximo ano.

"Estamos trabalhando em material, reunindo idéias para outro álbum, neste momento," Slash disse ao Rapid City Journal. "Estamos mais ou menos naqueles estágios iniciais onde eu só estou registrando idéias diferentes da guitarra e passo pro Myles. Ele está pensando sobre as coisas dele, o que ele vai fazer com elas e assim por diante".

Fonte: Whiplash

Slash revela que gostaria de aparecer em Vila Sésamo!


Em entrevista à Rip It Up Magazine, Slash revelou que adoraria aparecer no programa infantil Vila Sésamo. “Nunca me convidaram, mas aceitaria na hora. Jamais recusaria. Amo crianças. Apenas não sei se os pais me considerariam uma boa influência”.

Fonte: Van do Halen

Em entrevista, Slash fala sobre idéias para próximo álbum!


Em entrevista ao Rapid City Journal, Slash declarou já estar reunindo ideias para um próximo álbum durante a turnê de Apocalyptic Love.

“Estamos nos primeiros passos ainda. Gravo as ideias com a guitarra e depois mostro para Myles. Ele também trabalha em algumas coisas separadamente”.

Fonte: Van do Halen

Guns N’ Roses: Os esqueletos guardados no baú da banda!


O restauranteur e fotógrafo estadunidense MARC CANTER é mais conhecido do público brasileiro por sua compilação de fotos no livro ‘Reckless Road: Guns N’ Roses and the Making of Appetite for Destruction’, que narra ilustrativamente a sua proximidade com o Guns N’ Roses original desde a gênese da banda até seu ocaso.

Há alguns meses atrás, Marc foi entrevistado pelo jornalista John Parks do site LEGENDARY ROCK INTERVIEWS, em matéria que tanto o Lokaos Rock Show como o Whiplash já publicaram [atentem para o mecanismo de busca de ambos os sites]. Com toda a comoção gerada pela comenda do Rock And Roll Hall of Fame ao GN’R, Parks conversou novamente com Canter, e suas impressões sobre o blend único de personalidades do grupo se tornam ainda mais obtusas e ácidas.

O que segue abaixo é uma seleção de trechos aleatórios da conversa.

[...] LRI: Nós falamos com Steven e ele é famoso por ser muito, muito, animado e por curtir muito o lance de ser um astro do rock e as armadilhas que vêm com isso. Ele disse, “eu usava drogas porque eu queria usar drogas” e ele pareceu realmente personificar a coisa toda de “ROCK AND ROLL ALL NITE PARTY EVERY DAY”. Você acha que havia uma diferença entre o md que Steven farreava e o estilo de vida ou estrelato que ele aspirava, ao invés de, vamos dizer, o amigo dele Slash ou Axl, em especial?

Marc: Steven sempre, sempre foi um grande fã de KISS e ele via tudo por essa ótica do KISS, ele era como uma criança grande, como um eterno menino de oito anos. Como você sabe, Paul queria produzir a banda depois de tê-los visto e Steven ficou muito animado com essa atenção, mas ninguém mais ficou. Nenhum deles queria chegar perto dessa associação nem com uma vara de 3 metros de comprimento, mas Steven estava salivando na idéia. Steven estava impressionado pelo estrelato de Paul. Quanto às drogas, isso era coisa do Izzy. Ele e a namorada dele eram os viciados em drogas e eu nunca gostei dele nessa época porque eu não curtia nem um pouco esse lance. Slash estava sempre bebendo, mas isso nunca foi um problema. Bem por volta da época em que eles foram contratados, Izzy e sua namorada Desi, o vício deles começou a influenciar Steven e Slash e isso virou um problema. Duff nunca ia ter um problema com heroína simplesmente porque a namorada dele morreu de overdose nos braços dele quando ele tinha 15 anos de idade. Fosse lá o que Duff fizesse, eu tenho certeza que ele fez umas coisas pesadas, eu sei que ele não tocaria em heroína. Axl gostou da coisa por um tempo e daí todos eles a escondiam de mim, mas eu via todos eles chapados e querendo que eu levasse comida pra eles e eu dizia, “Não, não vou levar comida pra vocês porque vocês estão gastando o dinheiro de vocês com heroína”. Eu levava comida quando eles eram músicos batalhando querendo gastar dinheiro em panfletos ou cordas de guitarra, mas não quando eles eram músicos contratados simplesmente querendo enfiar o pé na jaca e ganhar algo de graça. Eu estava nessa posição difícil de me sentir como mãe deles ou algo do tipo [risos].

LRI: Eu curto os dois ‘Illusion’, porra eu curto o material solo deles e tudo, até ‘Chinese Democracy’, mas pra mim nunca foi a mesma coisa depois que Izzy e Steven se foram.

Marc: Era uma banda totalmente diferente quando Steven e Izzy saíram. O que quero dizer é, eu entendo que por um lado, como toda banda, você tem que mudar e crescer ao invés de simplesmente ficar lançando o mesmo disco um atrás do outro. Por outro lado, isso mudou o modo em que a banda operava nesse caso. Os caras vinham com músicas completas e simplesmente esperavam que os outros concordassem em tocar o que eles tinham em mente nas músicas deles. Ou eles davam as músicas completas pro Axl e diziam, “Tá aqui, escreve algumas letras”. Essa é uma mudança enorme. Nunca funcionou assim antes. No passado, Axl tinha umas letras prontas e os caras tinham individualmente um riff, ou um lick ou uma idéia pra contribuir. As coisas aconteciam mais organicamente e era, em minha opinião, como eu disse antes, porque eles eram muito próximos um do outro.

LRI: Você acha que quando Izzy voltou pra Indiana e se limpou isso mudou a relação interna da banda?

Marc: Não, não, simplesmente porque Izzy não muda nunca. Digo, ele se limpou e tudo mais, mas ele ainda era o mesmo velho Izzy. Ele AINDA é. Izzy é o mesmo cara que ele era em 1985. Na verdade, muitas pessoas não sabem disso, mas por cerca de duas semanas em 1996, os caras se reuniram em 1996, a mesma formação dos Illusion e eu me lembro de dizer a Axl, ‘Não fode com isso. Só entrem numa sala, como os Traveling Wilburys e sentem em engradados, sem namoradas, sem empresários, apenas as guitarras e um gravador e captem seja lá que mágica ocorra como resultado de vocês estarem juntos e tocando, apenas façam música um pro outro e não pro mundo e sua lupa. Faz de conta que alguém está oferecendo 100 milhões de dólares para vocês escreverem 12 músicas. Essas são as músicas que nunca terão que ser ouvidas, mas que têm que ser completadas e vocês não vão receber por elas a menos que possam provar que vocês suaram a camisa para fazê-las, essas músicas.” Claro que não deu em nada porque duas semanas depois a reunião foi por água abaixo mas pelo que eu sei Izzy tinha uma fita de 50 músicas que ele iria levar pra essas sessões que nunca aconteceram. Eu não sei se Axl ouviu às músicas de Izzy e pensou que elas fossem primitivas demais ou algo do tipo, mas eu sei que Slash tinha mais de uma dúzia e Axl curtiu pelo menos três delas, talvez quatro, mas daí Slash começou a se achar e pegou todas elas e disse, “Beleza, eu vou colocar elas no Snakepit.” Eu sei que Axl ficou muito aborrecido com Slash por isso e por ele ter levado essas músicas em particular porque aquelas músicas tinham sido explicitamente escritas pro Guns N’ Roses. Não era porque Axl não tinha gostado de todas elas que ele não quisesse trabalhar em cima de algumas delas. O que digo é, naquela altura Slash estava se achando um pouco depois de ter saído em turnê e tocado em frente a centenas de milhares de pessoas, isso começa a subir pra cabeça. Foi meio parecido com Joe Perry deixando o Aerosmith e depois pensando que ele ia dar em algo e ele não deu em nada. Depois de três discos, Joe voltou. Foi meio isso que rolou, mas Axl nunca perdoou Slash por pular fora e ele ainda tem raiva disso. Ele também tem raiva de algumas coisas que Slash disse ao sair e sobre algumas coisas ditas em relação a ceder o nome da banda a Axl. É realmente uma história de falta de comunicação mais do que qualquer outra coisa porque eles estão realmente, honestamente, dizendo a verdade, mas infelizmente há duas histórias diferentes e portanto, duas verdades diferentes. Isso em parte porque há dois intermediários envolvidos que as pessoas não conhecem. Por exemplo, se você ler ao livro de Slash, no que diz respeito a abdicar do nome da banda, ele diz que o empresário disse a ele que  ele e Duff tinham que assinar o contrato ou Axl não subiria ao palco e haveria um tumulto. Agora, se você perguntar a Axl, ele vai dizer que isso é ‘100% falso, eu nunca disse isso, eu nunca disse que não entraria no palco. ’ E quer saber? Por ser Doug Goldenstein, o empresário deles no meio disso, eles estão ambos dizendo a verdade. Axl não disse isso, Doug disse isso e vendeu essa pra Duff e Slash de modo que Axl não o importunasse mais, e eles compraram a dele. Ele simplesmente disse, “Vamos lá, assinem isso. Vocês conhecem o Axl, se vocês não entregarem isso assinado ele não sobre no palco e vai ter um tumulto hoje à noite.” Axl ainda afirma que sim, ele de fato queria que eles assinassem, ele queria aquele controle caso algo de ruim acontecesse como uma morte, de modo que o controle da banda não fosse de esposas ou namoradas, mas ele nunca, nunca disse que não subiria no palco. Slash ainda afirma, assim como Duff, que isso aconteceu, então eu tenho certeza absoluta que Doug disse isso, mas Axl ficou puto com Slash por ele ter ido à mídia repetir isso e daí o que rolou era que ele não faria o show se eles não cedessem o nome da banda ou que ele os pressionou ou os enganou, porque ele não fez isso. Como eu disse, de certo modo, estão ambos dizendo a verdade, só que Axl não consegue perdoar Slash por divulgar a coisa desse modo e dizer que ele tentou chantageá-los. Axl chamou Slash de mentiroso. Ao mesmo tempo Slash está bravo porque Axl estava o chamandoele de mentiroso quando na verdade Slash não estava mentindo, isso é o que Doug nunca disse pra ele, porque se você conversar com Duff, ele vai te dizer exatamente a mesma coisa.

O foda é que Axl conversa com Duff e na chama Duff de mentiroso. Minha pergunta é, se Duff e Slash estão dizendo exatamente a mesma coisa e ambos escreveram livros dizendo a mesma coisa, então o que isso significa é que Axl não está puto com Duff, mas está puto com Slash? Isso quer dizer que há uma comunicação mal-direcionada, há dois lados pra cada história e se você não sentar com todo mundo e ouvir os dois lados e tentar entender o que deu errado, você nunca vai resolver isso. Só o que eles precisam é uma boa terapia com um bom terapeuta de casais e eles provavelmente conseguirão resolver 80% dos problemas deles. Os outros 20 por cento provavelmente já devem ter ficado no passado, ou comentários na imprensa que não podem ser perdoados ou resolvidos, mas 80 por cento é um bom começo.

LRI: No livro de Slash, ele fala sobre a grande quantidade de material em vídeo do Guns N’ Roses que poderia resultar em um filme. Isso chegará ao público algum dia?

Marc: Ah sim. Em 1994, eles iam lançar um documentário e Del James, o braço direito de Axl estava trabalhando nele e eu vi o trailer do filme, na verdade. Baseava-se principalmente em imagens de shows, cenas de bastidores e entrevistas da turnê dos Illusion. Parecia muito bom, como uma versão melhorada dessas coisas do VH1. Axl tem tudo isso e muito mais. Eles filmaram todos os shows, e provavelmente seis ou sete já vazaram.

LRI: Eu assisti aos DVDs dos ‘Illusion’ obviamente, mas os shows completos sobre os quais você está falando seriam legais, eu tenho um clipe do primeiro show em Alpine Valley, que eu fui, e a MTV filmou até as primeiras músicas.

Marc: Ah, legal. Sim, eu me lembro do show em Alpine, eles me levaram pro show em Cleveland logo depois desse e eu tirei fotos das quatro noites no Forum aqui em Los Angeles. A razão pela qual você não pode lançar os shows completos, em sua maior parte, ou as cenas de bastidores é porque Slash aparece em tudo isso e Axl tem realmente tentado enterrar essa imagem a todo custo porque ele está fudido com Slash e não quer ter nada a ver com ele ou promover nada que envolva ele. È por isso que você jamais assistirá aos shows. Ele simplesmente sente que Slash queimou o filme dele e contou todas essas mentiras – que ele não contou, na cabeça do Slash, é tudo verdade, mas Axl acumulou todo esse ódio que o filme provavelmente nunca vai vir à tona. 

É a mesma situação com Chinese Democracy. Ele foi terminado em 2001. Eu quero dizer, finalizado. Havia uma possibilidade de Slash ter tocado em algumas faixas, caso ele tivesse a fim de pedir desculpas pra Axl na imprensa pelas coisas que ele tinha tornado públicas sobre Axl supostamente tê-lo chantageado. Axl estava abrindo a porta e dizendo, “se você pedir desculpas em público pelas coisas que você disse sobre eu lhe forçar você a sair da banda, eu tenho três músicas nas quais eu gostaria que você tocasse.” Elas eram as três músicas que Slash tinha composto e cm as quais Axl queria fazer ago e incluí-las em ‘Chinese Democracy’, o que teria sido tão legal. Isso nunca iria acontecer porque Slash era ‘fodão’ demais pra pedir desculpas em público antes de mais nada e em segundo lugar, porque metade das coisas pelas quais ele queria que Slash pedisse desculpas nunca terem acontecido, pelo menos não na memória de Slash. Axl está enterrando qualquer opção de lançar material com Slash no meio e isso se estendeu à participação ou interesse dele em meu livro.

LRI: Slash acabou indo à cerimônia do Hall Of Fame, mas originalmente ele agitou a imprensa dizendo que o rock And Roll Hall OF Fame não significava tanto assim pra ele antes dele divulgar um esclarecimento alguns dias depois dizendo que ele compreende que é uma grande honra. Qual sua opinião sobre o que se passava na cabeça dele sobre esse assunto?

Marc: Ele mente.

LRI: Huh??! [RISOS].

Marc: Não, falando sério, Slash mente [risos]. Axl estava certo sobre isso de certo modo, mas maneira pela qual Slash mente é que ele mente para parecer fodão em grande parte. Ele mente de vez em quando para escapar de alguma roubada aqui e ali porque de vez em quando ele entra numa sinuca de bico. Claro que ele se importa com essas honrarias e ser premiado e tudo mais. Aquela primeira declaração pode ter sido resultado dele, como eu disse, ter sido pressionado pela imprensa. Ele estava, na época, sob a premissa, assim como muitas outras pessoas, de que Axl e sua atual banda seriam convidados, e claros, Slash não queria participar disso. Mais tarde, ele descobriu que não era caso e que só ia rolar das pessoas que foram convidadas para a introdução e isso não incluía a banda de Axl. Uma vez que ele percebe que não ia ser ele e Steven e Duff dum lado e Axl e Ashba e Bumblefoot em outro, ele ficou de boa com tudo. Quando ele percebeu que não ia rolar daquele jeito, ele mandou “Sim, é uma honra e bla”.

LRI: Ainda estamos burramente esperando que haja uma reunião algum dia, mas a carta de Axl meio que esclareceu essa situação, de maneira bem triste. Eu percebo que você teve uma treta com ele, momentaneamente, mas qual sua opinião sobre Axl baseado no que você viu em 2012?

Marc: Uma coisa que eu percebi sobre Axl é que ele realmente ESTÁ se resolvendo com as coisas emocionalmente e está ficando muito terno e honesto e aproximável, é impressionante e um bom sinal. Nas entrevistas mais recentes, fosse a do Metal Show ou mesmo em alguns clipes no YouTube dele fazendo umas palhaçadas e conversando com os fãs e isso é muito bom de ver. Houve tempos onde você não o via ou ouvia dele em público ou ele estava perpetuamente de mau humor ou o que fosse, mas temos esse ano e parece que ele está numa boa e não operando sob uma nuvem escura, então isso é fantástico. Não foram só um ou dois clipes ele recentemente, mas 10 ou 12 e ele sempre está naquele temperamento feliz, brincalhão e risonho. Bom pra ele. O que digo é, eu honestamente não acho que Axl confie em Izzy ou Steven no que tange a eles se resolverem e chegarem a tempo mas eu acho que ele sabe que Slash e Duff são ponta-firme. Eu sei que Steven é também porque eu vi a banda dele e eu sei que ele é capaz de fazê-lo. Não me entenda mal, eu sou como qualquer outra pessoa, eu adoraria ver os cinco de reunirem um dia. Eu adoraria ver um cenário perfeito com uma turnê enorme da banda nova de Axl tocar seu set list para abrir as portas no começo do show. Fazer um belo set de uma hora ou mais. Parar pra um intervalo e incluir uma combinação onde eles fariam um set sem muita firula toda noite com Steven, Duff, Slash e Izzy e daí acabariam com um set dos Illusion incluindo Gilby e Matt e aquele material para fechar com chave de ouro.

LRI: Porra, eles poderiam até fazer uns sets solo do Duff, do Slash, Izzy e até do Steven…

Marc: Sim, se eles quisessem, eles poderiam fazer igual os Eagles fizeram. Joe Walsh tocava algumas, Henley outras, Timothy depois, Glen em seguida e daí eles tocavam coisas do Eagles. Eu entendo que Axl não queira desrespeitar ou abandonar o tempo, dinheiro e esforço que ele investiu na banda nova ou desistir de continuar a ter aquilo como avenida pra suas novas gravações, mas isso poderia ser uma maneira de incorporar as duas coisas. Digo, ninguém quer ver Axl infeliz ou falhar apenas para que uma reunião se propicie. Há maneiras melhores de se realizar isso e isso permitira que sua NOVA banda pudesse excursionar por ESTÁDIOS nos EUA como eles faziam na turnê dos Illusion. Eu acho que Axl sabe disso, ele sabe que por melhor que a banda nova esteja, ele poderia estar ganhando dez vezes mais se ele incorporasse a reunião. Eu acho que essa é uma nova percepção também, eu sei que no passado ele achava que essa banda nova poderia simplesmente chegar e sufocar o clamor por uma reunião e apenas esmagar a pressão pelos cinco membros clássicos.

LRI: Mas ele está bem, financeiramente? Ele não tem nenhuma urgência real de ligar pra isso ou pra pagar nenhuma conta, certo?

Marc:
Não tenho tanta certeza. O que digo é que custa muito dinheiro ter a vida que ele tem e a equipe que ele tem. Tem que haver mais dinheiro entrando do que saindo e ele sabe que uma turnê de reunião renderia a ele centenas de milhões de dólares que SEM DÚVIDA o deixaria remediado e seguro. Eu acho que ele só não está disposto a fazê-lo porque ele teria que acreditar no demônio, mas eu gostaria que ele deixasse isso de lado de modo que ele possa ganhar todo esse dinheiro e tenha toda essa liberdade e que deixe todos os fãs tão felizes. O que quero dizer é que quando éramos tão próximos alguns anos atrás, nós conversávamos por horas sobre isso, John. Nós íamos pra lá e pra cá e eu dizia pra ele, “Axl, nada jamais irá ofuscar a banda antiga, a banda nova será vista como muito boa e ótima de modo diferente.” Eu disse a ele que eu entendo perfeitamente o que ele está fazendo porque NÃO HÁ banda antiga, mas que nunca seria melhor que abanda antiga”, e ele insistia que seria melhor que a banda antiga e que Robin Finck era o Randy Rhoads dele e o comparou a Ozzy Achar Randy. Eu disse, “Não, Robin NÂO É Randy e ele será visto como bom, mas nunca melhor do que Slash em NENHUM aspecto, musicalmente, pessoalmente, aquilo tinha sido único” e nós continuávamos conversando e conversando e daí você já viu [risos]. Eu quero dizer que a formação de ‘Chinese Democracy’ pode ser ótima, mas será um tipo diferente de ótima, assim como a dos ‘Illusion’ era um tipo diferente de ótima. Você pode se reunir com chefes de cozinha diferentes e inventar uma sopa nova muito boa, mas sempre será DIFERENTE. Eu fico dizendo pra ele que o que aconteceu foi mágico e não pode ser recriado nunca, mesmo que ele voltasse com Slash, eles nunca criariam outro ‘Appetite’. Digo, tenho certeza que se eles se reunissem e compusessem uma música, ela poderia ser boa, mas não se pode esperar que soe como era em 1986 de novo. Por acaso alguma coisa que os Stones fazem hoje ou o que eles fizeram nos anos 80 ou 90 era boa como o que eles fizeram nos anos 60 e 70? Não, mas ainda pode haver alguns bons, grandes momentos.

LRI: Slash toparia, 100%, até onde suas conversas com ele revelam?

Marc: Slash faria sem pestanejar. Ele faria porque era muito divertido, a música e a química eram ótimas e o fato de que ele sabe que sem a menor sombra de dúvida deixaria os fãs em êxtase e seria extremamente bem-sucedida. Ele sabe disso melhor do que ninguém. Ele também não odeia Axl do jeito que Axl o odeia. Se ele odiasse, tal conceito seria muito mais complicado do que é. É uma treta de um lado só. Há questões a serem resolvidas, claro, há questões pessoais entre eles, mas elas são bem simples e em sua maioria baseadas em mal-entendidos e versões separadas de verdades diferentes.

LRI: Alguém como Susan McKagan ou Perla Hudson poderia ser um problema, eu sei que Perla é muito visível na carreira de Slash, assim como Susan na de Duff…

Marc: Eu sei que elas são, mas elas não poderiam estar no cenário de uma reunião. Elas nunca seriam um problema. Esposas e namoradas são proibidas dentro do círculo interno do GNR. Eu sei disso com certeza. Eu até disse a Perla, “Apenas saiba que se Slash for trabalhar com Axl algum dia de novo, você não só NÃO estaria na mesma sala, mas a quarteirões de distância.” Nada pessoal conta elas, elas são maravilhosas, é simplesmente a maneira que isso sempre rolou. [...]

Para comprar o livro de Marc ou qualquer uma de suas fotos especiais emolduradas, vá até:
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O site oficial do livro RECKLESS ROAD: http://www.recklessroad.com

A página oficial no Facebook: http://www.facebook.com/recklessroadbook

Fonte: Play Adel Nacho

Matéria completa [em inglês]: Legendary Rock Interviews

Duff McKagan entrevista Jack White!


Quando o ex-baixista do GUNS N’ ROSES, DUFF MCKAGAN não está no palco com uma de suas bandas – seja o VELVET REVOLVER ou o LOADED – ele escreve uma coluna para o jornal estadunidense ‘Seattle Weekly’ que cobre tudo de esportes a política e claro, música. Em sua última coluna, o lendário baixista cai pra dentro da cena musical, entrevistando JACK WHITE, que lançou recentemente seu disco solo de estreia, ‘Blunderbuss’.

McKagan começa sua coluna comparando a liberdade e espírito artísticos de White aos de Steve Jobs, Prince e John Lennon, antes de começar a entrevista, na qual os dois discutem as letras de Jack White, ‘acidentes felizes’ que se transformam em riffs memoráveis e muito mais.

Em seu processo de composição de letras, White disse a McKagan, “Eu sempre acho meio chato escrever sobre mim mesmo. Mas seja lá o que acontecer com você, se você passou por qualquer coisa – meio que uma trombada de trem em sua vida, por exemplo – você tem que ter aquilo dentro de você de algum modo; mesmo se você escolher não escrever sobre estar envolvido em um acidente de trem, isso transbordaria de você, não importa que escolha você tenha.” Ele ainda continuou, “Então seja lá sobre quais personagens eu estivesse escrevendo durante aquele disco, eu estou dando esses problemas a eles. Mas os problemas são tão somente coisas que eu provavelmente vi ou vivenciei em algum ponto ao longo do caminho.

White também explicou a ideia por de trás de excursionar com duas bandas diferentes, dizendo, “eu só estava tentando bolar maneiras de desemperrar as coisas pra mim, porque em muitas ocasiões você vê alguém que você conhece de uma banda e eles tocam sob seu próprio nome e eles só ficam com quarto ou cinco pessoas paradas atrás deles e tocam as músicas daquele disco velho deles, e é um lance de nostalgia, e eu realmente não quero fazer isso”. Ele completou, “E muito da coisa – se for uma música do White Stripes, por exemplo, que as pessoas estão ouvindo, eu não quero recriar algo que uma banda de duas pessoas fez com seis pessoas de um modo muito comum, relaxado ou nostálgico. Então é um modo meu de chacoalhar as coisas ao vivo, no palco, não só tentar recriar algum momento de dez anos atrás.

White disse a McKagan que muitos dos riffs no disco vieram de “muitos acidentes”, e de aproveitar ao máximo a inspiração noturna. “Eu também estabeleci uma regra pra mim mesmo que quando eu acordar no meio da noite e tiver uma melodia na cabeça”, explica White, “eu dizia a mim mesmo para escrevê-la no papel, que é provavelmente a coisa mais difícil que eu já fiz.

White está excursionando no momento para divulgar ‘Blunderbuss’.

Fonte: Play Adel Nacho